
A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (31) novos depoimentos sobre a tentativa de assassinato contra o presidente Jair Bolsonaro, quando ele ainda era candidato ao cargo.
Os depoimentos foram tomados na penitenciária federal de segurança máxima de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde o autor do atentado, Adélio Bispo, está preso.
Esses novos depoimentos têm como base uma carta enviada ao presidente, de um de um vizinho de cela do criminoso, que afirma ter novas informações sobre o plano para matar Bolsonaro.
A PF ouviu o iraniano Farhad Marvizi, que admitiu ter enviado cartas para Bolsonaro e outras autoridades, contando ter pistas sobre quem seriam os mandantes da facada.
Marvizi foi condenado a 20 anos de prisão por ordenar o atentado contra um auditor fiscal da Receita. Ele disse que teve contato com Adélio durante um tratamento de problema de saúde na penitenciária.
Segundo a Crusoé, o iraniano disse ter ouvido que o esfaqueador contou com a ajuda de uma facção criminosa e de políticos interessados na morte de Bolsonaro.
Mas, para revelar todos os detalhes do que sabia, ele quer receber um perdão judicial, porque teme continuar na prisão e ser morto.
A polícia também ouviu outros presos e funcionários, e a tentativa de colaboração é tratada com ressalvas, já que ele é considerado alguém de “baixíssima credibilidade”.
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